23 de março de 2009

Manda quem pode obedece quem deve

Este blog tem comentários não moderados. Já para não falar dos posts ...

20 de março de 2009

Estranhos tempos ...

Em que é a mesma esquerda que põe Abril na boca por tudo e por nada a vir defender que não se pode fazer uma piada (má, concedo, mas esse é um juízo estético) com a sacrossanta "manifestação".

Nunca ouviram falar de liberdade de expressão? Ou já se esqueceram do que quer dizer?

19 de março de 2009

A crise é má conselheira

Ontem, numa conferência em Lisboa, o Prof. Sérgio Vasques disse, a propósito das medidas fiscais anti-crise, que a dita crise era normalmente má conselheira e que convinha evitar alguns erros básicos.

Deu gosto ouvi-lo, e espera-se que o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que estava presente, tenha tomado boa nota do aviso. E, já agora, que o repita aos seus colegas das outras áreas da governação.

A começar pelo Primeiro-Ministro. O anúncio ontem feito de que:

«Vamos ajudar as famílias com empréstimos para habitação própria e que tenham um dos membros do casal em situação de desemprego há mais de três meses. Assim, vamos criar, com as instituições financeiras, uma moratória nas prestações de crédito à habitação»

padece deste mal de que a crise é má conselheira.

Porque o que estamos a fazer é a pôr o Estado (ou melhor, os demais contribuintes) a emprestar dinheiro a estas famílias para pagarem crédito. Um mau príncipio, que é o pai e a mãe de uma espiral de endividamento e de irresponsabilidade pessoal.

Além disso, falta compreender (e nada se sabe) se a medida não vai beneficiar injustificadamente as famílias ditas "tradicionais". Sim, porque se não houver "casal", há "apoio"?

Sinais dos tempos

Estará na altura de Victor Constâncio perceber que os "casos" BPN e BPP podem não ter tido consequências directas para si e para o Banco de Portugal (ainda ...), mas a verdade é que o prestígio da instituição está irremediavelmente comprometido.

Só assim explica que ontem tenha sido proposta a criação de um "provedor" do crédito, quando em qualquer um dos países do Euro, e até ontem em Portugal também, essa é uma competência do Banco Central: "Num mercado caracterizado pela liberdade contratual e pela inovação financeira, compete ainda ao Banco de Portugal verificar o cumprimento dos requisitos mínimos de informação aos clientes sobre as condições financeiras praticadas nas várias operações e serviços, bem como sobre os respectivos riscos.".

Não que concorde com a decisão - que é errada - mas convinha ao Governador do Banco de Portugal não continuar a fingir que não compreende as razões que levaram à mesma. É que mais importante que o ego do próprio é a instituição a que preside.


18 de março de 2009

Recaídas

Depois de quase 3 anos de ausência, voltei aqui. A minha primeira casa blogosférica (tive outras).

Ele há vícios ...